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Vini: Um artista no tempo certo e no lugar certo!

Com traços intensos e narrativas visuais carregadas de testosterona, a arte contemporânea ganha novas possibilidades com a união entre tecnologia, talento e dom, já clássicos de muitos artistas plásticos. Neste sentido, tivemos a oportunidade de conhecer o artista Vini. Suas obras provocantes e explícitas possuem muitas camadas que se propõem a retratar, o corpo, a liberdade, o afeto e o sexo. As ilustrações exploram o erotismo masculino e são extremamente instigantes. Com isso em mente, decidimos fazer um perfil em profundidade desse artista que certamente irá agitar a cena brasileira.

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Vini é um rapaz elegante, incrivelmente humilde e talentoso. Oriundo do Recife, terra de grande gênios, ele chega ao Rio de Janeiro com o objetivo de realizar seu sonho: ter seu trabalho visto e valorizado. Aos poucos, sua arte vem sendo reconhecida por um grande público. Com delicadeza, as experiências íntimas viram obras de arte que pulsam, provocam e tocam no âmago do gozo masculino.

Recife estava saturado pra mim. Vim para o Rio tentar algo maior, sair da zona de conforto“, disse Vini, ainda nos primeiros dias de adaptação.

Sua chegada foi marcada por desafios comuns para diversos artistas independentes: encontrar moradia acessível, sustentar-se em uma cidade cara e construir uma rede de apoio. Mas também houve surpresas positivas. “Fiquei surpreso com a receptividade. Em poucos dias, já teve gente me chamando para projetos. Foi rápido demais”, revela o artista com um sorriso no rosto.

Seu processo criativo é profundamente pessoal. Vini não passou por cursos formais de arte, mas desenvolveu técnica e sensibilidade ao longo dos anos, desenhando amigos e figuras do cotidiano. “Gosto quando alguém vê uma arte minha e se identifica. Isso me realiza. É íntimo, mas vira coletivo”, conta Vini.

Apesar das limitações impostas por um cenário conservador no Brasil, principalmente no nicho da arte erótica, Vini já colheu frutos marcantes. Uma de suas ilustrações viralizou durante a Parada LGBT de São Paulo, ganhando repercussão nacional — embora tenha sido retirada do ar logo em seguida por ferir diretrizes das redes sociais. “Foi mágico e trágico ao mesmo tempo. Um reconhecimento imenso e, no dia seguinte, perdi a conta”.

Ainda assim, ele segue firme. Suas obras circularam até em exposições com projeções visuais, organizadas por curadores que o descobriram nas redes. Hoje, ele vive o paradoxo da era digital: a visibilidade proporcionada por plataformas online, e o risco constante de censura ou apagamento.

Para quem quer começar, seu conselho é sincero: testar, resistir, continuar. “Faça adesivos, vá pra rua, mostre seu trampo. Ou poste online todo dia, mas não pare. Quem se identifica com o que você faz vai aparecer“.

No fim das contas, para ele, arte é muito mais do que expressão, é sobrevivência. “É como meu sangue pulsando. É minha capa, minha pele. Quando alguém olha minha arte e diz ‘isso tem a cara do Vini’, eu sei que tô no caminho certo”, revelou.

<strong><em> Vini</em></strong> Exposta na porta do Seven Cruising Bar

Vini foi convidado para uma colaboração com o projeto musical “Lado B Projeto” e prepara uma potente exposição para esse ano. Sua obra ainda repercutirá bastante e, com certeza, vamos acompanhar de perto.

Por: Rhuan Rodrigues com contribições de João Junior

Estima Notícias – ISSN 2966-4683

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Rhuan Rodrigues

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