Entre os dias 13 de abril e 1º de junho de 2025, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói foi palco da exposição “Rir, um ato de resistência“, uma homenagem afetuosa ao ator, humorista e diretor Paulo Gustavo. A mostra proporcionou aos visitantes uma imersão na trajetória do artista, destacando sua conexão com Niterói, cidade natal que serviu de cenário para diversas de suas obras, como a franquia “Minha Mãe é uma Peça“.
Núcleos temáticos
A exposição foi organizada em cinco núcleos temáticos que guiaram o público por diferentes facetas da trajetória de Paulo Gustavo. A primeira galeria, intitulada “Uma vida à luz”, reuniu fotos inéditas do artista, desde a infância até a fase adulta, acompanhadas de trajes e acessórios emblemáticos de sua carreira. Em seguida, a segunda galeria, “O lúdico e o humor”, convidou os visitantes a interagir com instalações imersivas e elementos simbólicos que refletiam o universo criativo e irreverente de Paulo.
A terceira galeria, “A moda como expressão”, destacou figurinos icônicos usados pelo humorista ao longo de sua carreira, revelando como seu estilo era uma extensão de sua identidade artística. Já a quarta, “Uma coleção inspiradora”, apresentou obras contemporâneas do acervo pessoal de Paulo Gustavo, com peças assinadas por grandes nomes das artes visuais brasileiras, como Vik Muniz, Adriana Varejão e Os Gêmeos.
Fechando o percurso, a quinta galeria, “Multishow apresenta 220 volts de humor”, exibiu um curta-metragem especial sobre sua trajetória, produzido em parceria com a TV Globo e o canal Multishow, relembrando os momentos mais marcantes de sua carreira e o impacto cultural de sua obra.
Idealização
Vale destacar que a mostra foi idealizada por Thales Bretas, viúvo de Paulo Gustavo, em parceria com a família do artista. A curadoria foi assinada por Nicolas Martin Ferreira, com co-curadoria de Juliana Cintra, amiga pessoal do humorista.
“Rir, um ato de resistência” não apenas celebrou a carreira de Paulo Gustavo, mas também destacou o poder transformador do humor e da arte. A exposição emocionou e divertiu o público, reafirmando o legado do artista como símbolo de resistência e sensibilidade.
Por: Bruno Gama
Estima Notícias! ISSN 2966-4683
