(self.SWG_BASIC = self.SWG_BASIC || []).push( basicSubscriptions => { basicSubscriptions.init({ type: "NewsArticle", isPartOfType: ["Product"], isPartOfProductId: "CAow5L3ZCw:openaccess", clientOptions: { theme: "light", lang: "pt-BR" }, }); });
Advertisement

Homens e emoções: o papel transformador da educação emocional

Durante décadas, a ideia de que “homem de verdade não chora” moldou comportamentos e silenciou sentimentos. Hoje, no entanto, esse paradigma começa a ruir. Aos poucos, os homens adultos vêm sendo convidados a encarar uma nova forma de viver suas emoções, de forma mais aberta, saudável e empática. No centro dessa mudança, podemos citar a educação emocional, um conceito que vai além da psicologia e começa a ganhar espaço em rodas de conversa, ambientes corporativos e até dentro de casa.

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

Educação emocional, em termos simples, é a capacidade de reconhecer, compreender e lidar com os próprios sentimentos e os dos outros. Embora esse tipo de aprendizagem devesse começar na infância, muitos homens só entram em contato com ela já na fase adulta, geralmente motivados por crises pessoais, problemas de relacionamento ou saúde mental comprometida.

Passar tempo com a família pode ser fundamental para o emocional Foto Stocksnap DirectMedia

É preciso saber se descontruir

A repressão emocional masculina é um dos legados culturais mais difíceis de desconstruir. Mas temos visto uma crescente procura por autoconhecimento por parte de homens que querem se expressar melhor, lidar com o estresse e criar relações mais saudáveis.

Essa busca, ainda que recente, não é superficial. Ela vem acompanhada por um aumento na procura por terapia, grupos de apoio e conteúdos voltados ao desenvolvimento emocional masculino. Em podcasts, livros e redes sociais, vozes antes silenciadas agora compartilham vivências e aprendizados, mostrando que vulnerabilidade não é fraqueza, mas sim parte da experiência humana.

No ambiente profissional, essa mudança também se faz presente. Empresas que investem em inteligência emocional têm relatado melhorias em clima organizacional, liderança e resolução de conflitos. Homens emocionalmente preparados tendem a liderar com mais empatia e escuta, o que transforma equipes inteiras.

Conversas sobre saúde emocional ganham espaço em rodas de amigos Foto Stocksnap Timgouw

Mas o caminho nem sempre é simples. Muitos ainda enfrentam resistência, interna e externa. O medo do julgamento, a vergonha de expor sentimentos e a dificuldade de nomeá-los são barreiras comuns. Por isso, especialistas defendem que a educação emocional precisa ser estimulada desde cedo, mas também que nunca é tarde para começar.

Aos poucos, homens estão mudando o próprio papel dentro e fora de casa. Pais mais afetivos, parceiros mais presentes, líderes mais conscientes. Tudo isso começa com uma escuta: interna, atenta e sem julgamentos. Em uma sociedade que ainda cobra posturas rígidas e silêncios profundos, a educação emocional surge como ferramenta de liberdade. Não para tornar alguém algo que não é, mas para permitir que seja, de fato, ele mesmo.

Por: Rhuan Rodrigues

Estima Notícias! ISSN 2966-4683

avatar do autor
Rhuan Rodrigues

Copyright: Grupo Landro Carioca - Todos os direitos reservados - Estima Notícias © 2025 Laroyê! | Newsio by ThemeArile