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Séries para homens: redefinindo padrões de narrativa com casais entre homens.

Nas últimas décadas, o audiovisual passou por transformações significativas, e uma das mais impactantes diz respeito à representatividade LGBT nas narrativas televisivas. O beijo entre dois homens, que por muito tempo foi evitado, cortado ou tratado como tabu, hoje ganha espaço em histórias que não apenas o normalizam, mas o celebram com sensibilidade, profundidade e verdade. Nesse quesito as plataformas de streaming foram rápidas e pragmáticas sobre esse assunto e ao invés de tratar o afeto entre dois homens como algo exótico, optou por inserir a temática de modo natural. Uma das maiores resposáveis por essa transformação global na representatividade gay são: Shonda Rhimes e Ryan Murphy

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A integração de casais gays é reconhecido como um símbolo poderoso de inclusão e visibilidade. Séries como Heartstopper (Netflix), The Last of Us (HBO Max) e Young Royals (Netflix) mostraram que o afeto entre dois homens pode ser central na narrativa sem que os personagens sejam reduzidos a estereótipos ou figuras secundárias. Esses momentos de carinho, que antes pareciam arriscados para grandes produções, tornaram-se cenas emblemáticas, gerando identificação e emoção em milhões de espectadores ao redor do mundo.

Foto Reprodução HBO Max

Mais do que apenas um gesto, o beijo representa uma ruptura com uma cultura que historicamente invisibilizou o amor gay. Em The Last of Us, o episódio focado no relacionamento entre Bill e Frank emocionou o público por fugir dos clichês e mostrar um romance maduro e sensível. Já em Heartstopper, os beijos entre Nick e Charlie são carregados de doçura juvenil, mostrando que a descoberta do amor entre dois garotos pode ser tratada com o mesmo cuidado dado a casais heterossexuais.

Essas representações têm impacto direto na vida real. Muitos jovens relatam encontrar nessas histórias o acolhimento que não encontram em seus ambientes cotidianos. O beijo entre homens, quando exibido com naturalidade, pode ser libertador, servindo como ferramenta de empoderamento e construção de autoestima. Ele comunica ao mundo que o amor, em todas as suas formas, é digno de ser visto, celebrado e vivido plenamente.

A crescente aceitação do público e o sucesso dessas produções mostram que há demanda por narrativas diversas e autênticas. Não se trata apenas de agradar um nicho. Trata-se de refletir a pluralidade da sociedade. Ao incluir casais gays em suas tramas de forma respeitosa, os criadores de conteúdo estão ajudando a redefinir o que é considerado “normal” na cultura pop.

É claro que ainda há muito a evoluir. Em muitos países, beijos entre homens ainda enfrentam censura ou são considerados inadequados. Mas cada cena transmitida, cada história contada e cada afeto mostrado nas telas representa um passo à frente rumo a uma mídia mais justa e humana. O beijo entre homens já não é exceção. É parte fundamental da narrativa contemporânea.

Por Rhuan Rodrigues

Estima Notícias: ISSN 2966-4683

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Esquipe Estima
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