Embaixada do Brasil em Berlim faz exposição sobre o indígena
Tibira o degenerado! Esse é o título da chocante exposição sobre o primeiro indígena vitimado por algo complicado no Brasil, exposta na Embaixada do Brasil em Berlim!
Contudo, a exposição vai de 20/02 até 14/03/2025 no espaço cultural da embaixada.
O indígena é um símbolo e ancestral das experiências ‘queer’ brasileiras.
A expo valoriza poéticas diversas, confronta normatividades.
Além disso, confronta futuros alternativos e reafirma a arte como meio de luta por direitos.
O artista e um dos curadores da exposição, Eduardo Bruno também um dos coordenadores e idealizadores da Plataforma Imaginários.
Então, juntamente com Marie Auip, eles abordam a importância da internacionalização da arte cearense.
Além disso, destacam como a arte brasileira dentro do cenário internacional é sempre pensada apenas na arte construída e desenvolvida na região Sudeste.
Em suma, especificamente no eixo Rio-São Paulo.
Quem foi Tibira?
Tibira do Maranhão, foi um indígena Tupinambá executado pela Igreja Católica no séc. XVII.
Ele foi punido com um tiro de canhão em seu ventre pelo crime de sodomia.
Todavia, o fato foi relatado pelo frade franciscano Yves d’Évreux.
E, aconteceu na sua Viagem ao norte do Brasil feita nos anos de 1613 a 1614.
Sobretudo, o relato da execução deste indígena consta do Capítulo V do “segundo Tratado”.
Em suma, o frade compara Tibira a uma ostra suja de lama e sem pérola dentro.
Assim, a pérola seria uma metáfora para moral da alma.
Então, por não possuir esse elemento o frade afirma que Tibira merece perecer.
Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, diz que este indígena faleceu devido à sua orientação sexual.
Então, esse é o primeiro caso documentado de um determinado crime ocorrido no Brasil.
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Por: Equipe Estima
