Ivete Sangalo sempre tratou figurino como parte do show. A prova mais recente veio no concerto “Ivete 3.0”, no Maracanã, em dezembro de 2023. Para abrir a noite, ela surgiu num vestido de plumas e cristais que pesava 10 kg; depois, trocou para um body nude cravejado com 30 mil pedras e fechou com um vestido preto bordado e banhado a ouro. A criação foi do stylist Marco Gurgel e do ateliê baiano Silfar, com toques de Dolce & Gabbana para reforçar o glamour internacional.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

Parcerias que contam histórias
Desde 2019, Marco Gurgel comanda o styling de Ivete e, no Carnaval 2025, prometeu looks que traduzem o tema “O Verão Bateu em Minha Porta” — peças luminosas produzidas por Michelly X, Silfar e André Betio. A ideia é amplificar a energia solar da folia e, claro, manter a cantora como referência fashion sobre o trio.

Da Bahia para a passarela de Nova York
Em 2010, quando gravou o DVD no Madison Square Garden, Ivete levou a sofisticação a outro patamar. A figurinista Patrícia Zuffa convocou a dupla anglo-brasileira Basso & Brooke para criar cinco peças temáticas — do “Tribal Termocrônico” com estampas que mudam de cor ao “Diva Disco” em leopardo bordado em Swarovski. Os chapéus foram assinados pelo britânico Stephen Jones e os corsets, pelo lendário Mr. Pearl, provando que a cantora sabe cercar-se de alta-costura mesmo fora do Carnaval.
Carnaval, o laboratório fashion
Carnaval sempre foi o “laboratório” onde Ivete testa silhuetas, tecidos e performances. Em 2024, para comemorar 30 anos de carreira, cada dia do bloco Coruja trouxe um look baseado na capa de um álbum — um mergulho nostálgico que custou mais de seis dígitos em produção, de acordo a imprensa.

Mais do que brilho, os figurinos de Ivete contam a sua história: a estudante de 1993 virou a diva que veste peças banhadas a ouro em estádios lotados; a cantora de trio elétrico agora fecha contratos com casas de moda internacionais; a mulher que homenageia suas próprias capas de disco nos abadás mostra que negócio e memória afetiva podem desfilar lado a lado.
Por: Bruno Gama
Estima Notícias! ISSN 2966-4683