No universo da música existem grande artistas que se destacam por serem interpretes fenomenais e há aqueles que também atuam nas composições das letras e/ou melodias.
A música é uma poderosa forma de expressão. Muitos cantores pop se envolvem diretamente na criação das músicas, participando da composição das letras, melodias ou arranjos. Grandes nomes, como Anitta, Duda Beat, Chico Buarque, Ivete Sangalo, Milton Nascimento, Gabi Amarantos, Vanessa Da Matta, Madonna e milhares de outros artistas são reconhecidos não só pelo talento vocal, mas também pela habilidade de transformar suas vivências em canções que conectam milhões de pessoas. Para esses artistas, escrever é uma forma de expressão pessoal e uma ferramenta poderosa para construir sua identidade artística.
Por outro lado, há cantores que preferem focar na performance, deixando a composição nas mãos de profissionais especializados. O mercado da música pop é um ecossistema complexo, onde compositores, produtores e artistas colaboram para criar hits que atendam a gostos variados e às demandas comerciais. Nesses casos, a voz do cantor é o principal veículo para transmitir emoção, e a validação não depende necessariamente de autoria.
A necessidade de escrever para ser validado como artista varia conforme o público e o contexto cultural. Em algumas vertentes do pop, ser compositor é um critério de autenticidade valorizado, pois indica envolvimento pessoal e controle sobre o trabalho. Já em outras, a capacidade de interpretar e entregar uma performance marcante é o que importa, independentemente da origem das letras.
Além disso, a criação musical frequentemente é resultado de um esforço coletivo. Muitas músicas passam por várias mãos até chegar ao produto final, o que torna o processo mais colaborativo do que individual. Essa dinâmica reforça que a música pop é, em grande parte, uma arte de parceria e troca.
Portanto, a resposta para a pergunta inicial não é simples. Alguns cantores escrevem suas próprias músicas e isso pode agregar valor à sua carreira. Outros preferem focar no palco e na interpretação, contando com equipes de compositores para criar repertórios que os destaquem. Nenhuma dessas escolhas torna um artista menos válido ou talentoso.
No fim das contas, o que realmente importa para o público é a conexão que a música gera, seja por meio das letras, da melodia ou da performance. A autenticidade, seja na composição ou na interpretação, é o que cria laços duradouros entre o artista e seus fãs. Quem sabe você não tenha um talento musical ainda pouco explorado? Se jogue!
Por: Rhuan Rodrigues
Estima Notícias! ISSN 2966-4683
