A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) demonstrou que o uso de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) injetável teve mais adesão do que a PrEP oral, cuja distribuição já acontece de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde.
Realizada entre outubro de 2023 e setembro de 2024, a pesquisa monitorou cerca de 1,4 mil pessoas que receberam a medicação em seis cidades: Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Manaus, São Paulo e Campinas.
Os voluntários puderam escolher a via de administração da PrEP – 87% preferiram as injeções. Considerando-se apenas o grupo que recebeu os injetáveis, 94% voltaram para tomar as doses no tempo correto, o que garantiu proteção durante todo o tempo do estudo.
Como funciona a PrEP injetável?
A injeção é feita via intramuscular, no glúteo. O intervalo entre as duas primeiras aplicações deve ser de um mês. Depois, esse tempo aumenta para oito semanas.
